Obesidade é o excesso de gordura corporal, em quantidade que determine prejuízos à saúde, segundo a Organização Mundial da Saúde.

A obesidade é um fator de risco significativo para o desenvolvimento de doenças cardíacas.

Quando uma pessoa está acima do peso, especialmente quando há um acúmulo excessivo de gordura na região abdominal, isso pode levar a várias alterações no organismo que afetam negativamente o coração.

A Dra. Amanda pode te ajudar neste processo.

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Dra. Amanda Barbuio Teixeira

Especialidade: Cardiologista

CRM: 125197

Experiência: mais de 18 anos

Associações Profissionais:

Filiada à Socesp (Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo)

Atuações Hospitalares:

Membro da equipe de cardiologia e reabilitação cardíaca do Hospital Samaritano Paulista e Higienópolis.

Uma das principais consequências da obesidade é o acúmulo de células gordurosas ou adipócitos no corpo.

Essas células produzem substâncias inflamatórias que podem causar danos nas paredes das artérias e promover a formação de placas ateroscleróticas.

Essas placas são depósitos compostos por colesterol e outras substâncias que se acumulam nas paredes arteriais, estreitando-as e restringindo o fluxo sanguíneo para o coração.

Para ser considerada obesa, uma pessoa tem que ter seu IMC -Índice de Massa Corporal , é maior ou igual a 30 kg/m2 e a faixa de peso normal varia entre 18,5 e 24,9 kg/m2.

Na tabela acima temos os índices que demonstram os valores de IMC que tem que ser monitorados sendo:

IMC < 18,5 – abaixo do peso

IMC entre 18,5 e 24,9 – peso normal

IMC entre 25 e 29,9 – sobrepeso

IMC entre 30 e 39,9 – obeso

IMC > 40 – obesidade mórbida

A obesidade infantil é um problema de saúde pública em crescimento em todo o mundo, incluindo o Brasil.

Ela se caracteriza pelo acúmulo excessivo de gordura no corpo da criança, resultante do desequilíbrio entre a ingestão e o gasto de energia.

Existem diversos fatores que contribuem para o aumento da obesidade infantil. Entre eles, estão:

1. Alimentação inadequada: consumo excessivo de alimentos ricos em açúcares, gorduras saturadas e calorias vazias, como refrigerantes, fast food e alimentos ultraprocessados;

2. Sedentarismo: falta de atividades físicas regulares ou brincadeiras ao ar livre;

3. Fatores genéticos: alguns estudos mostram que a predisposição genética pode influenciar no ganho de peso;

4. Ambiente familiar: hábitos alimentares dos pais e estilo de vida familiar podem influenciar os hábitos das crianças.

As consequências da obesidade na infância são significativas tanto no curto quanto no longo prazo.

No curto prazo, as crianças obesas têm maior probabilidade de desenvolver problemas como diabetes tipo 2, hipertensão arterial, dislipidemia (alterações nos níveis sanguíneos de colesterol e triglicerídeos) e esteatose hepática (acúmulo de gordura no fígado).

No longo prazo, a obesidade na infância está associada a um maior risco de desenvolver doenças cardiovasculares, osteoartrite, apneia do sono e até mesmo certos tipos de câncer na vida adulta.

O tratamento da obesidade infantil envolve uma abordagem multidisciplinar, que inclui mudanças no estilo de vida e hábitos alimentares. Algumas recomendações importantes são:

1. Alimentação saudável: incentivar a ingestão regular de frutas, legumes, verduras, cereais integrais e proteínas magras. Evitar alimentos ultraprocessados ​​e bebidas açucaradas;

2. Atividade física: estimular uma rotina diária de atividades físicas adequadas à idade da criança;

3. Tempo limitado em frente às telas: controlar o tempo que a criança passa assistindo TV ou usando dispositivos eletrônicos;

4. Ambiente familiar favorável: envolver toda a família nas mudanças alimentares e incentivar hábitos saudáveis para todos.

É importante destacar que o acompanhamento médico é fundamental durante todo o processo de tratamento da obesidade infantil para monitorar o progresso da criança e adaptar as estratégias conforme necessário.

Prevenir a obesidade desde cedo é essencial para garantir um desenvolvimento saudável das crianças e evitar complicações futuras relacionadas à saúde cardiovascular e metabólica.

Por isso, é fundamental promover uma alimentação equilibrada e um estilo de vida ativo desde os primeiros anos de vida.

Pessoas com obesidade são mais propensas a desenvolver doenças cardiovasculares, alguns tipos de câncer, diabetes, hipertensão, trombose , problemas nas articulações, dificuldades respiratórias, gota, pedras na vesícula e outras doenças.

O coração tem seu desempenho afetado com o acumulo de células gordurosas (obesidade), que podem aumentar o risco de entupimento das artérias ao mesmo tempo em que os altos níveis de açúcar no sangue podem causar o endurecimento do músculo cardíaco dificultando o desempenho adequado do coração.

Quanto maior o sobrepeso, maior é o esforço que o órgão precisa fazer para conseguir bombear o sangue. 

A gordura que se forma dentro das artérias pode prejudicar o fluxo sanguíneo e de oxigênio, aumentando a pressão arterial e contribuindo para elevar a chance de infarto.

Estudos mostram que pessoas obesas são mais propensas a desenvolver doenças cardiovasculares tais como:

Além das consequências físicas, a obesidade tem efeitos psicológicos negativos. As principais consequências psicológicas podem incluir:

Além disso, a obesidade também contribui para outros fatores de risco cardiovascular, como pressão arterial elevada (hipertensão), resistência à insulina (pré-diabetes ou diabetes tipo 2) e níveis elevados de colesterol LDL (“colesterol ruim”) e triglicerídeos.

Essa combinação prejudicial pode levar ao desenvolvimento de doenças cardíacas, como angina (dor no peito), infarto do miocárdio e insuficiência cardíaca congestiva.

A sobrecarga imposta ao coração pelo excesso de peso também pode resultar em hipertrofia ventricular esquerda, onde as paredes do ventrículo esquerdo se tornam mais espessadas e menos eficientes no bombeamento de sangue.

Para reduzir o risco de doenças cardíacas relacionadas à obesidade, é fundamental adotar um estilo vida saudável.

Isso inclui manter uma alimentação equilibrada e nutritiva, com baixo teor de gorduras saturadas e colesterol, além de praticar atividades físicas regularmente.

Perder peso gradualmente também é importante para diminuir a carga excessiva sobre o coração.

A perda de apenas 5 a 10% do peso corporal pode resultar em melhorias significativas na saúde cardiovascular.

Além disso, é essencial controlar outros fatores de risco cardiovascular, como pressão arterial elevada e diabetes.

Consultar um médico regularmente para avaliar sua saúde cardíaca e receber orientações personalizadas também é crucial.

Portanto, entender a relação entre obesidade e doenças cardíacas nos alerta sobre a importância da prevenção através da adoção de hábitos saudáveis ​​e do controle adequado do peso corporal.

Cuidar do coração significa cuidar da nossa saúde global e garantir uma vida longa e feliz.

Para ajudar na perda de peso é essencial a realização de atividades físicas, entretanto antes de iniciar o ideal é passar por uma avaliação médica, para diminuir riscos cardíacos e entender quais são os melhores exercícios.

1. Melhora da saúde cardiovascular: A perda de peso reduz os níveis de colesterol LDL (o “colesterol ruim”), triglicerídeos e pressão arterial, o que diminui o risco de doenças cardíacas, acidentes vasculares cerebrais (AVC) e outros problemas cardiovasculares.

2. Controle do diabetes: A perda de peso pode ajudar a controlar ou prevenir o diabetes tipo 2, pois ela melhora a sensibilidade à insulina e ajuda a normalizar os níveis de açúcar no sangue.

3. Redução do risco de câncer: Estudos mostram que estar acima do peso ou obeso está relacionado ao aumento do risco de desenvolver certos tipos de câncer, como mama, cólon, próstata e endométrio. Perder peso pode reduzir esses riscos.

4. Melhora da função respiratória: A obesidade está associada ao aumento da dificuldade respiratória, como apneia do sono e asma. Perder peso alivia essa sobrecarga nos pulmões e melhora a respiração.

5. Benefícios para as articulações: O excesso de peso coloca pressão adicional nas articulações, especialmente nos joelhos e quadris, aumentando o risco de osteoartrite.

A perda de peso alivia essa carga sobre as articulações e reduz os sintomas dessa condição.

6. Melhora na qualidade do sono: A obesidade está associada à apneia do sono, um distúrbio em que ocorrem pausas na respiração durante o sono.

Perder peso pode melhorar significativamente a qualidade do sono ao reduzir esse problema.

7. Melhor estado emocional: Muitas pessoas relatam uma melhoria em seu estado emocional após perderem peso significativo – maior autoestima, confiança aumentada e menos estresse mental relacionado à aparência física.

É importante ressaltar que alcançar uma perda saudável e sustentável requer mudanças no estilo de vida como um todo – alimentação equilibrada, prática regular atividades físicas, controle do estresse entre outros hábitos saudáveis.

Sempre é recomendado buscar orientação médica ou nutricional antes iniciar qualquer programa ou dieta para garantir que você esteja fazendo escolhas seguras para sua saúde individualmente.

A Dra. Amanda é especialista neste assunto e pode te ajudar nisso. Agende já sua consulta.

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Referências:   Word Obesity Rederation 2023

Manual obesidade e DCV Socerj 2024

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